|  | –  Veja que reportagem interessante, filha, cientistas da Austrália encontraram um valor aproximado para o número de estrelas no céu. | 
	
	|  | – Nossa! E quantas são? | 
	
	|  | – Adivinhe?!!.. | 
	
	|  | – Huuummm, deixe-me pensar... Acho que tem umas trinta estrelas, pelo menos aqui em casa. Lá na casa da vovó, deve ter mais de cem. O céu lá é cheio de estrelas! | 
	
	|  | – rssss... É mesmo, querida, o brilho das lâmpadas das cidades grandes ofusca o céu; por isso, lá da casa da vovó, que mora mais para o interior, o céu parece mais estrelado que o nosso. | 
	
	|  | – Mas não tem mais estrelas lá?! | 
	
	|  | – Tem não, filha, o céu de lá tem tantas estrelas quanto o nosso. O que atrapalha é que, seja na casa da vovó ou aqui, não somos capazes de contar tudo. Não vemos as coisas como elas são, nós as vemos como nós somos. Precisamos aprender a perceber o quanto somos capazes de enxergar! | 
	
	|  | – Mas você não disse quantas estrelas existem no céu, afinal?! | 
	
	|  | – Aqui está escrito: sete vezes dez elevado a vinte e dois (7 x 1022 ). | 
	
	|  | – Hein?!! | 
	
	|  | – Traduzindo, filha, isso equivale à assombrosa quantia de setenta sextilhões de estrelas (70.000.000.000.000.000.000.000)! | 
	
	|  | – Puxa, pai, é mesmo muita estrela... | 
	
	|  | – É mesmo um valor surpreendente, filha. Vamos fazer uma conta simples na minha máquina: se eu demorasse 1 segundo para contar cada estrela, demoraria 70.000.000.000.000.000.000.000 segundos para terminar ou, deixe-me ver... 2.217.255.569.745.990 anos!!! | 
	|  | – Nem é tanto assim!!! Este copo tem mais moléculas de água do que as estrelas no céu que seu pai falou...  |