Tópico 2: Learning Objects (Objetos de Aprendizagem)

2.3 Estrutura de LOs

Sabe-se que não existe uma única estrutura padrão para LO, sendo que o modelo a ser adotado cabe às necessidades e expectativas de cada instituição.  Os LOs podem variar de segmentos de animação e vídeo até estruturas completas de cursos.  Conforme visto na figura abaixo, temos de um lado animação, texto, ilustração, segmentos de vídeo e áudio representando os elementos de aprendizagem em sua forma mais granular (recursos digitais), enquanto, no outro extremo, temos cursos ou uma coleção abrangente de materiais didáticos.  Os LOs devem se situar dentro desses dois extremos,   podendo agregar tais recursos digitais, ao  mesmo tempo em que podem se constituir em partes de um curso (Figura 1)

Figura 1 - Continuum de LOs

Sob uma outra perspectiva, a figura 2 mostra os dados em sua forma mais primitiva ou elementos digitais em seu menor nível de granularidade.  A agregação de tais elementos, associada a um dado objetivo de aprendizagem, resulta em um Atomic Learning Object (ALO). A combinação de vários ALOs, dentro de um contexto de aprendizagem,  formará o que chamamos de LO. Os LOs também podem ser combinados para formar estruturas de aprendizagem maiores, tais como aulas, módulos ou cursos.  Note-se aqui o seguinte paradoxo: quanto maior é a contextualização de um LO, menor é a sua reusabilidade (Figura 2). Ou seja, LOs ricos em contexto tendem a ser menos reusáveis. 

No design instrucional usando o paradigma de LO, "pedaços" pequenos de conteúdo podem ser combinados para formar uma estrutura maior de material didático.  Assim, o seu módulo educacional para a Web poderá conter aulas ou LOs, e, cada um destes LOs consistirá de seções de ALOs.  Um LO poderá conter de 5 a 9 ALOS.  Um ALO pode ser visto com um tópico específico que possui um único objetivo de aprendizagem.  Podemos, assim, criar uma hierarquia de ALOs para compor módulos, cursos ou ainda programas.

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