Observe as imagens e leia o texto a seguir.
Estabelecendo um paralelo entre as duas imagens podemos considerar que a radicalização do movimento estudantil no Brasil, ocorrida em 1968, expressa
Segundo relato de Vladimir Palmeira encontrado no livro de Maria Paula Araújo (2007), até o ano de 1968 o movimento estudantil evitava brigas e confrontos armados. A morte do estudante Edson Luís nas manifestações do restaurante Calabouço (28/03/1968) deu início a uma nova postura por parte dos estudantes e uma das conseqüências deste fato foi a adoção de uma política de maior enfrentamento com os policiais. Isto fica evidente em alguns dos seguintes acontecimentos, exceto:
Analisando o trecho da canção de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, considere o processo político e social brasileiro na década de 60, além do papel da cultura e da mobilização dos estudantes e intelectuais.
Viola enluarada
A mão que toca um violão
Se for preciso faz a guerra
Mata o mundo
Fere a Terra
A voz que canta uma canção
Se for preciso canta um hino
Louva a morte
Viola em noite enluarada
No sertão é como espada
Esperança de vingança
O mesmo pé que dança um samba
Se preciso
Vai à luta
Capoeira
Acerca dos acontecimentos que caracterizaram os primeiros anos dos Governos militares no Brasil é correto afirmar que:
A participação do movimento estudantil na cena política brasileira foi marcante na luta contra o nazi-facismo, na campanha pelo petróleo e, mais recentemente, na campanha pelo impeachment de Fernando Collor de Mello. A respeito da história da UNE, a principal entidade estudantil brasileira, é correto afirmar que:
A juventude da década pós-64 passou a lutar contra a ditadura militar e viu-se com a incumbência de criar produções culturais para as massas com o objetivo de transformar a realidade do povo brasileiro. Seguindo este objetivo, o CPC (Centro Popular de Cultura) da UNE (União Nacional dos Estudantes) produziu o filme Cinco Vezes Favela, em 1961. Passadas algumas décadas com um ambiente de estabilidade política estável o filme foi regravado, aponte uma grande diferença entre a gravação de 1961 e a atual deste filme em 2011:
"A UNE reúne futuro e tradição... A UNE é união... A UNE somos nós... A UNE é a nossa voz". "Hino da UNE", Vinicius de Moraes e Carlos Lira. A participação do movimento estudantil na cena política brasileira foi marcante na luta contra o nazi-fascismo, na campanha pelo petróleo e, mais recentemente, na campanha pelo impeachment de Fernando Collor de Mello. A respeito da história da UNE, a principal entidade estudantil brasileira, é correto afirmar que:
O governo do general Emílio Garrastazu Médici foi considerado o mais obscuro e repressivo de toda a história do Brasil. Este governo, como todos os outros governos ditatoriais, se valem da propaganda para legitimar sua aceitação e respaldar suas ações. O regime militar, implantado no Brasil após o golpe de 1964 aproveitou todos os espaços para se inserir na mídia. Isto se deu também durante a copa de 1970. A foto a seguir apresenta a imagem do presidente Médice, ao lado do capitão da seleção brasileira, saudando o povo com a imagem da taça, adquirida neste campeonato.
Dentre as alternativas abaixo, aquela que melhor associa a presença do presidente nesta foto é:
As duas imagens abaixo foram produzidas na década de 1970. A primeira é uma propaganda do governo militar, que foi veiculada junto com outras que diziam: Pra frente Brasil e Ninguém segura este país. A segunda imagem é uma caricatura sobre a Copa do Mundo de 1970, quando o Brasil ganhou o tricampeonato de futebol.
A moda pode nos permitir avaliar muito além, do padrão estético como as mudanças ocorridas na mentalidade de uma sociedade, conjuntura política e econômica. A moda é uma forma de expressão cultural essencialmente coletiva. Através das mensagens transmitidas por ela, os indivíduos mantêm uma comunicação não-verbal que pode ou não ser intencional. Assim a imagem abaixo revela uma mudança com relação aos anos anteriores quanto à moda feminina e masculina que seria marcado nos anos 60 que mudanças seriam estas:
Durante o período parlamentarista, a atuação de Jango ficou muito limitada, uma vez que grande parte das atribuições do Executivo era subordinada ao Conselho de Ministros. Por isso, só a partir de 1963 Jango pôde pôr em ação a sua principal plataforma de desenvolvimento do país, as reformas de base. Querendo manter a legalidade, suas ações eram sempre muito discretas. Conquistar o apoio do Congresso para uma possível reeleição também dificultava a execução de suas vontades. Os grupos que sempre o apoiaram pressionavam por mudanças mais claras. O Plano Trienal, criado por Celso Furtado, foi muito criticado por conter medidas ortodoxas para controlar a inflação, como restrição salarial, limitação do crédito e dos preços e cortes nos gastos públicos. Vinícius Brant, presidente da UNE, foi enfático: “O plano não se volta contra o latifúndio nem contra o imperialismo; ao contrário, serve aos interesses dos monopólios estrangeiros, e por isso conta com o apoio das autoridades e da imprensa norte-americanas” (Ferreira, 2005: 332). Como se pode perceber, as forças que o apoiaram na crise política de 1961 o pressionavam em 1963.
A partir da leitura acima e da imagem de um recorte de um jornal da época (Jornal do Brasil), percebemos que durante o governo do presidente em exercício João Goulart , Jango como era conhecido, haviam propostas de mudanças em nível político e econômico, responda quais eram as propostas oferecidas pelo então presidente que estava governando dentro de um regime parlamentarista na década de 60, século passado.
Geraldo Vandré, (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela qual se formou em 1961. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não Falei das Flores ou Caminhando.
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razãoFonte: http://letras.terra.com.br
Assinale a alternativa que melhor retrate o contexto da composição Prá não dizer que não falei das flores de Geraldo Vandré:
Com o término da Segunda Guerra, os estudantes se mobilizaram contra o autoritarismo de Vargas, contribuindo para a crise que resultou no fim de seu governo. A partir de então, iniciou-se na História do Brasil um breve período democrático - entre a ditadura do Estado Novo e a Militar de 1964 - fundamental para solidificar a posição política da UNE nas décadas seguintes. Com novos governos, como o de Eurico Gaspar Dutra, o segundo de Vargas, o de Juscelino Kubitschek, o de Jânio Quadros e o de João Goulart, os estudantes passavam a ter novas orientações políticas, assim como uma maior participação em questões políticas nacionais.
Faça uma reflexão do texto analisado acima e descreva a participação dos jovens na era Militar em 1960.
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecerFonte: http://letras.terra.com.br
Nessa época há vários processos de críticas da classe artística por meio de análise de mensagens subliminares embutidas nas canções de protesto de compositores específicos, ícones da 'luta contra a ditadura'. Para esse fim podemos dizer que
O período da história brasileira que vai de 1930 a 1945 é muito regularmente chamado de Era Vargas. Esse período teve como característica marcante, além da permanência de Getúlio Vargas no poder, algumas contradições políticas interessantes. A União Nacional dos Estudantes (UNE) surgiu nesse período, no ano de 1930 mais exatamente. A UNE recebeu o apoio do governo de Vargas, tanto que recebeu do governo o local para a implantação de sua primeira sede, porém, ainda assim, em muitos aspectos a UNE se posicionou contra Getúlio.
Qual das opções abaixo NÃO foi motivo de críticas da UNE ao governo Vargas?
Apesar de você
Chico Buarque
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão(http://letras.terra.com.br/chico-buarque/7582/)
As composições de Chico Buarque sempre estiveram permeadas de contextualização política e protesto social. No trecho acima citado pode-se apreender o período ditatorial dos militares no Brasil. Sobre esse período podemos concluir que:
Em dezembro de 1968, o governo impunha o Ato Institucional nº 5. que implicações políticas e sociais teve esta lei?
Leia o texto a seguir:
“A década de 60 foi marcada por movimentos de caráter contestador da ordem vigente que ocorreram ao redor do mundo, como Praga, Hungria, Polônia, Estados Unidos e França, entre outros locais. As ondas que abalaram a Europa e os EUA também foram sentidas abaixo da linha do Equador. Aqui no Brasil, assim como em todos os outros lugares, o papel dos estudantes foi de fundamental importância. Contudo, tal processo não se iniciou nessa época. Desde o século XVIII, já havia registros da atuação de jovens nas lutas políticas brasileiras. Seja contra invasões estrangeiras ou durante a Inconfidência Mineira, seja favoráveis à independência e à República ou contrários a escravidão. Para mais informações sobre esses registros, vale a pena ler o livro O poder jovem, de Arthur José Poerner, que retrata em suas páginas iniciais, o papel dos estudantes brasileiros desde o período colonial até a década de 1960, quando foi escrito. Porém, até o Estado Novo, esses movimentos não eram organizados, ou seja, aconteciam de maneira dispersa e muitas vezes de forma espontânea, sem clara liderança. A partir da década de 1930, porém, os universitários oficializaram seus anseios na primeira organização jovem e estudantil do Brasil.”
A organização dos estudantes no Brasil deu origem a um importante órgão de representação que superou os vários governos e chegou a nossos dias. Teve em sua presidência pessoas ilustres da política atual. Apoiou ou combateu diferentes situações e ideias governamentais. Estamos nos referindo a:
“Em dezembro do mesmo ano é editado o AI-5 (ato institucional nº 5 - uma série de medidas do governo militar que aumentou ainda mais a repressão e a censura).
Desde então a UNE nunca mais foi a mesma.
Os estudantes, provavelmente numa obra orquestrada pela Ditadura, desapareceram como força política (com um rápido reaparecimento na deposição de Collor), o que é lamentável.
Sempre foram, por seu idealismo (às vezes extremado e confuso) e juventude, uma das forças maiores na transformação da sociedade - hoje estão como que indiferentes, apáticos, conformados, desinteressados.“
Fonte: Fotolog “Saudades do Rio” postado em 26/04/2006 – 8:20
Segundo Maria de Lourdes Fávero, o poder de articulação e influência dos grupos estudantis deve ser devidamente dimensionado, caso contrário, poderemos realizar uma análise histórica equivocada. Com essa afirmação, a autora pretende ressaltar:
“Nós queremos os cadáveres dos estudantes que foram mortos durante as últimas manifestações. Todos viram seus corpos, ao vivo e nos jornais, e não é possível que o governador e as outras forças repressivas continuem a esconder os seus corpos para iludir a população.”
Discursos de Vladimir Palmeira. Participou de várias lutas estudantis do início dos anos 60.
A foto e o trecho do discurso de Vladimir Palmeira exposto a cima se referem a:
A análise da imagem acima, referente a um cartaz divulgado como parte das comemorações da Semana da Pátria em 1970, com o patrocínio do SESI( Serviço Social da Indústria), nos permite afirmar que:
A edição da revista “Veja” de 16 de outubro de 1968 destacou a repressão ao 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes, realizado em Ibiúna, interior de São Paulo. Na ocasião, 1.240 manifestantes foram presos, dentre os quais os líderes estudantis Vladimir Palmeira, José Dirceu e Luís Travassos.
Observe a capa e leia um trecho desta reportagem:
“A ex-UNE, que já estava numa encruzilhada de ideias quanto ao seu verdadeiro papel, hoje tem outros problemas. Ela se debatia em torno de duas teses principais: deveria o movimento estudantil voltar-se para os problemas da Universidade e, através desses problemas, denunciar o sistema e as estruturas, ou deveria acompanhar uma política de denúncia constante a todos os atos atentatórios dos "inimigos do povo, da ditadura e do imperialismo"? (...) Hoje, com seus líderes presos, a ex-UNE passa a ser "ex" de uma vez por todas?”
Com base neste material e nas características do movimento estudantil do período, assinale a alternativa incorreta:
“Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue” (3x)Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta?
Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta”Chico Buarque & Gilberto Gil, 1973
Durante a ditadura militar no Brasil, umas das muitas facetas repressivas por parte do Estado foi à censura. Meios de comunicação: rádio, televisão, indústria fonográfica, passavam pelo crivo de agentes do governo estranhos às redações e espaços de mídia. Os censores declaravam o que seria permitido ou não ser publicado, gravado, assistido. No campo das artes, em resposta à censura, muitos compositores buscaram formas metafóricas e ambíguas em suas composições, para driblar os censores. Uma dessas canções onde essa forma de resistência aparece é a canção “Cálice” de Chico Buarque de Holanda e Gilberto Gil. Analisando a letra acima identifique qual alternativa possui uma interpretação correta sobre a canção dentro do contexto do período em questão:
Leia o documento abaixo e assinale a alternativa INCORRETA sobre o contexto histórico que se refere.
Fui vencido pela reação e, assim, deixo o Governo. Nestes sete meses, cumpri meu dever. Tenho-o cumprido, dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções nem rancores. Mas, baldaram-se os meus esforços para conduzir esta Nação pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, o único que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.
Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou indivíduos, inclusive, do exterior. Forças terríveis levantam-se contra mim, e me intrigam ou infamam, até com a desculpa da colaboração. Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranqüilidade, ora quebradas, e indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo, que não manteria a própria paz pública. Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes e para os operários, para a grande família do País, esta página de minha vida e da vida nacional. A mim, não falta a coragem da renúncia.
(Carta Renúncia à Presidência de Janio Quadros entregue ao Ministro da Justiça em 25/08/1961)
A atuação dos estudantes está presente na história brasileira desde o período colonial. Com o término da Segunda Guerra Mundial, os estudantes (UNE), assumiram um papel mais politizado , apresentando maior participação em questões políticas nacionais. Uma delas estava relacionada na disseminação da cultura, como por exemplo a peça "Eles não usam mais Black tie", a partir da fundação de uma instituição muito importante para tal divulgação, conhecida como:
Foram causas do Golpe Militar em 1964, contra o Governo João Goulart, exceto:
Qual seriam as quatro fases do movimento estudantil de acordo com o autor Antônio Mendes Júnior?
Diretas já foi um dos maiores movimentos do Brasil em que estudantes, artistas, jogadores e o povo reivindicavam eleições diretas para presidente, aproveitando a proposta da Emenda Constitucional Dante de Oliveira, que foi rejeitada pelo congresso, e frustrou todos os brasileiros. Após amargar anos sem eleições diretas, finalmente o Brasil elegeu o seu presidente.
Assinale com um X a resposta que indica o 1º presidente civil eleito pelo povo após a Ditadura Militar.
Analise a imagem acima: O movimento Estudantil no Brasil pode ser visto por ângulos diferentes, com a radicalização do regime militar (1964) pode se perceber uma juventude mais engajada e politizada, sobre o assunto é correto afirmar que:
Caminhando e cantando / E seguindo a canção
Somos todos iguais /Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas / Campos, construções
Caminhando e cantando / E seguindo a canção
Vem, vamos embora / Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer
Pelos campos há fome / Em grandes plantações
Pelas ruas marchando / Indecisos cordões
Ainda fazem da flor / Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores / Vencendo o canhão
Há soldados armados / Amados ou não
Quase todos perdidos / De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam / Uma antiga lição:
De morrer pela pátria / E viver sem razão
Nas escolas, nas ruas /Campos, construções
Somos todos soldados / Armados ou não Caminhando e cantando / E seguindo a canção Somos todos iguais / Braços dados ou não
Os amores na mente / As flores no chão
A certeza na frente / A história na mão Caminhando e cantando / E seguindo a cançãoPra Não Dizer Que Não Falei Das Flores/Geraldo Vandré
Geraldo Vandré participou do III Festival Internacional da Canção, realizado no Rio de Janeiro, em 1968, apresentando a música Pra não dizer que não falei das flores. A música foi classificada em segundo lugar e, posteriormente considerada ”subversiva” pelos militares. No entanto a música difundiu-se pelo país e tornou-se hino de contestação à ditadura.
A música foi considerada “subversiva” do ponto de vista dos militares por que:
“O entendimento perfeito entre o governo e as classes trabalhadoras e estudantis existirá no meu governo por obrigação e não por favor.”
General-presidente Costa e Silva – discurso de possem em 1967. Apurado de: Silva, Francisco de Assis. História do Brasil : Colônia, Império e República. São Paulo: Moderna, 1992, pág. 297
A ditadura militar no Brasil durou de 1964 a 1985. Entre a citação de Costa e Silva e a manchete da revista Veja observamos a contradição entre o discurso liberal democrático e a realidade. O ano de 1968 trouxe episódios que demonstravam o revide do governo contra as manifestações contra o regime militar. Assinale a alternativa que contém ações do governo brasileiro em repúdio às manifestações populares no ano de 1968.
“A centralização militar do poder significou a transferência do poder político para o interior das forças armadas; o poder ficava, portanto, no aparelho militar do próprio Estado.”
Maria Helena Simões. A década de 50. São Paulo: Ática, 1990.p.58.
Quais foram os principais objetivos do Golpe de 64?
Leia o texto abaixo e marque a opção correta:
O ideal de um teatro popular precisa ainda ser conquistado. Essa conquista deverá ser feita no terreno político (...). Nós, autores jovens, determinados a criar uma dramaturgia popular, não podemos ficar a tecer considerações sobre os males de um teatro de público tão restrito. Devemos continuar em nossa obra a fazer um teatro de bases populares, contando as possibilidades, conquistas e lutas de nosso povo, impondo uma cultura popular, demonstrando à minoria que vai ao teatro o que ela ignora, não perdendo oportunidades de uma vez ou outra, realizarmos espetáculos para as grandes massas e, na prática, através de uma luta política, batalharmos pelas reivindicações atuais sentidas de nosso povo, colocando entre elas, o teatro”
(Guarnieri, 1959).
Centro de Cultura Popular da UNE fundado por intelectuais e estudantes com o objetivo de modificar a realidade do povo brasileiro utilizando a cultura, aliou arte e política.
Com base no texto e nas imagens abaixo, marque a alternativa correta.
“No dia 25 de março, uma nova crise surgiu. Somando ao comício do dia 13, a Revolta dos Marinheiros forneceu os argumentos que a direita precisava para declarar o crescimento das idéias comunistas, a “ameaça de uma república sindicalista”. A possível quebra da hierarquia militar liderada pelo presidente foi o agente acelerador do Golpe. As forças da direita estavam mais bem preparadas. No dia 31, o General Mourão Filho iniciou em Juiz de Fora MG um movimento para derrubar o presidente. João Goulart se exilou no Uruguai. Em poucos dias o Brasil já tinha um novo líder: o general Castelo Branco.”
ARAÚJO, Maria Paula Nascimento. A utopia fragmentada: as novas esquerdas no Brasil e no mundo na década de 70. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2000. Pp. 153.
Leia com atenção:
Apesar de você
Chico Buarque/1970
“Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal”
“Chico fez "com os nervos mesmo" Apesar de você e enviou para a censura certo de que não passaria. Passou. O compacto com Deslocamento e Apesar de você atingia a marca de 100 mil cópias quando um jornal insinuou que a música era uma homenagem ao presidente (...). A gravadora foi invadida, as cópias destruídas.
Num interrogatório quiseram saber de Chico quem era o VOCÊ. "É uma mulher muito mandona, muito autoritária", respondeu. A canção só foi regravada no LP Chico Buarque 1978."”
Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br
De acordo com a letra da música e com o texto acima, identifique nas alternativas abaixo a que corresponde ao contexto histórico brasileiro (radicalização do regime militar) que a canção criticava:
Artistas, estudantes e intelectuais, unidos pelo objetivo de transformar o Brasil a partir da ação cultural capaz de conscientizar as classes trabalhadoras, fundam o CPC. Inspirado no pernambucano Movimento de Cultura Popular - MCP, de Miguel Arraes, o CPC, multiplicado em inúmeros grupos espalhados pelo país, leva ao povo diversas manifestações artísticas cujo o objetivo é usar formas da cultura popular para promover a revolução social. [...] O objetivo do CPC é a propaganda política: definir estratégias para fazer da atividade cultural um instrumento de conscientização do operário e do homem do campo. Os jovens intelectuais que se organizam em torno de um novo papel da arte e do artista pretendem interferir no processo político do país.
O CPC nasce estimulado pelo contexto de um Brasil progressista em que o crescimento do sindicalismo, do movimento dos trabalhadores rurais, da discussão da Reforma Agrária, e da educação conscientizadora de Paulo Freire leva a crer que uma mudança profunda está em curso. O CPC impulsiona essa transformação atuando na construção de uma cultura definida como "nacional, popular e democrática". Nesse contexto, toda arte que foge ao compromisso de atuar junto ao povo em prol da revolução social seria desprovida de conteúdo. Os CPCs, que aos poucos se espalham por todo o país, defendem a opção pela "arte popular revolucionária", que deve abandonar os edifícios teatrais e os circuitos de exibição "burgueses", para se voltar aos excluídos.
Cena do filme realizado pelo CPC em 1962Os espetáculos produzidos pelos CPCs são apresentados em portas de fábricas, favelas, sindicatos, escolas, associações de bairro etc. As peças são didáticas na medida em que pretendem devolver ao povo "a consciência de si mesmo". [...]
Oduvaldo Vianna Filho é um dos principais idealizadores dessas atividades e o mais importante dramaturgo que atua junto ao CPC. Ele sai do Teatro de Arena convencido de que nesse teatro seu trabalho é limitado - fala para uma classe social restrita e para um número reduzido de espectadores -, ao passo que no CPC o artista entra em contato direto com as massas. [...]
Além de criar, produzir e distribuir seus próprios espetáculos, o CPC incentiva a criação de grupos de teatro popular nas faculdades, formados por estudantes que escrevem, dirigem e interpretam os espetáculos, apresentando-os nas universidades e por vezes entrando no circuito do CPC. A iniciativa fracassa quando aplicada aos grupos de operários, segundo relatório da organização, porque "limitados pela condição econômica que os sufoca, não têm atração por uma atividade que lhes parece lúdica".1 Segundo o relatório, seria preciso associar o teatro a necessidades mais imediatas do operário, como a alfabetização ou a formação técnica. O Golpe Militar de 1964 interrompe os projetos da organização.
Os Centros de Cultura Popular pertencem a uma época em que intelectuais e artistas oriundos da classe média uniram-se ao operariado e ao campesinato no projeto de luta por uma distribuição de renda e riquezas mais igualitária no país. Muito criticado pelas limitações estéticas de suas obras e produtos e principalmente pela pretensão de fazer com que uma classe dê lições a outra sobre a natureza de problemas que só esta última vive, os CPCs foram, no campo teórico, um abrangente e ambicioso projeto de ação política e popularização cultural.
Na década de 60, havia a necessidade de conscientização da sociedade, acerca da política de repressão às reivindicações básicas da sociedade brasileira. De que forma o CPC - Centro Popular de Cultura concretiza esse projeto?
A música “Cálice” foi composta com Gilberto Gil em 1973, para ser especialmente apresentada num evento promovido pela PolyGram. No entanto, no dia do show, os microfones dos cantores foram desligados para que não pudessem cantar sua música. Indignados, os cantores procuraram outros microfones para que pudessem cantar, mas um a um eles foram sucessivamente desligados. Desta forma, calou-se “Cálice”. Boa parte da música pode ser compreendida como uma analogia entre a Paixão de Cristo e o sofrimento vivido pela população aterrorizada com o regime autoritário. O refrão (Pai, afasta de mim esse cálice / De vinho tinto de sangue) faz uma alusão à agonia de Jesus no Calvário, mas a ambigüidade da palavra cálice/cale-se, repetida ao fundo por uma segunda voz, nos remete à atuação da censura. Por outro lado, num outro trecho da música (Silêncio na cidade não se escuta) é ressaltada a incapacidade das forças repressoras para fazerem calar a voz da resistência. Nesse caso, o silêncio pode ser metaforicamente relacionado à censura, que, desta forma, é entendida como uma quimera, um absurdo inexistente, porque, na medida em que o silêncio não se escuta, o silêncio não existe. Isso porque, como se afi rma num outro trecho: “mesmo calada a boca, resta o peito e mesmo calado o peito, resta a cuca”. Em outras palavras, a censura pode calar seus opositores, mas não é capaz de impedir-lhes o sentir e o pensar.
Cálice
Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973
(refrão)
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Golpe militar completa 47 anos
Entenda como começou a ditadura no Brasil
A ditadura militar no Brasil começou dia 31 de março de 1964, há exatos 47 anos, quando os militares deram um golpe de Estado e depuseram o presidente João Goulart (Jango). Nesse período, o país atravessava uma fase de profunda agitação política que começou com a renúncia do presidente Jânio Quadros em 1961 e culminou com a reação dos setores mais elitizados da sociedade ao perfil de Jango e seus projetos de governo.
Jango assumiu a presidência do país sob a condição de governar em regime parlamentarista (chefiado por um primeiro-ministro). Ao vencer um plebiscito em 1963, restabeleceu o presidencialismo no Brasil. Faziam parte de seus planos as reformas de base, que pretendiam reduzir as desigualdades sociais brasileiras. Entre elas, estavam as reformas bancária, eleitoral, universitária e agrária.
Presidentes da ditadura militar
As reformas de Jango tinham como objetivo controlar a remessa de dinheiro para o exterior, dar canais de comunicação aos estudantes e permitir que os analfabetos, maioria da população, votassem.O país passou a viver um momento de radicalização política, com manifestações da parcela mais conservadora da população contra as medidas que Jango queria implementar. Sob o pretexto de deter a ameaça comunista no Brasil, uma junta militar assumiu o poder após o golpe das Forças Armadas.
O golpe militar de 1964 suspendeu a democracia e a liberdade de expressão no Brasil por mais de duas décadas. O tema é um dos mais cobrados nos vestibulares das grandes faculdades. Faça o quiz e teste seus conhecimentos sobre o assunto.
No dia 31 de março de 1964, um levante apoiado pela camada mais conservadora da população brasileira executou com sucesso um golpe de Estado e retirou o poder das mãos do presidente da República. O governante deposto pelas Forças Armadas em 1964 foi:
O golpe de 1964 teve suporte político de um governo que lutava contra os regimes socialistas em diversos países do mundo .A Ditadura miitar submeteu o Brasil a um regime alinhado politicamente a qual país?
Em 1968 , o regime militar tornou-se ainda mais rígido , e os direitos civis e políticos da população ficaram mais restritos pelo decreto do ato institucional n:5 (AI-5).Quem era o presidente militar que governava o Brasil em 1968?
Durante quatro anos da ditadura militar, a economia brasileira cresceu, em média, 11,2% ao ano. O período ficou conhecido como "milagre econômico" e ocorreu entre os anos:
O voto é um exercício de cidadania. É a escolha do cidadão sendo considerada. Porém, durante um longo período da história da república brasileira, os eleitores não puderam escolher os presidentes, pois o Brasil estava sob o Governo Militar (1964-1985). Considerando que durante este período os presidentes eram eleitos de forma indireta, ou seja, sem a participação popular. Marque a opção que aponta o último presidente do Brasil, eleito democraticamente, antes do Golpe de 64:
Leia o trecho abaixo e observe a imagem:
Para muitos historiadores, o AI-5 representou um Golpe dentro do Golpe. Segundo Maria Paula Araujo, "foi a pá de Cal no movimento estudantil daquele período".
(ARAUJO, 2008: 191).
De acordo com seu entendimento sobre A Ditadura Militar e o Movimento estudantil no período, assinale a questão correta.
O regime militar no Brasil tem inicio em 1964, onde de maneira violenta e covarde os militares tomam o poder no país. A música Para não dizer que não falei da flores(Geraldo Vandré) retrata o cenário social,político e cultural da época.
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razãoFonte: http://letras.terra.com.br
Agora é com você assinale a alternativa correta após analisar a canção:
Sobre a participação dos Estudantes em vários episódios na História Nacional, leia atentamente as seguintes frases:
A partir dos trechos acima e dos conteúdos trabalhados sobre a participação dos Jovens na História Nacional, marque a opção CORRETA:
Observe a imagem abaixo e leia o texto que segue:
"(...) Houve o congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em Ibiúna, São Paulo, onde os estudantes resolveram realizar, na clandestinidade, mais uma reunião de sua entidade nacional. Iniciado em 11 de outubro, o congresso foi estourado pela polícia no dia seguinte. Cerca de 700 líderes estudantis foram presos numa só operação - um desastre político."
(REIS, Daniel Aarão e MORAES, Pedro. 1968: A paixão de uma utopia. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2008, página 26.)
Um governo militar se instalou no Brasil em 1964 por meio de um golpe, logo o regime passou a sofrer críticas de vários grupos da sociedade, principalmente de intelectuais, artistas e estudantes, por causa das medidas anti-democráticas adotas pelo regime. Os estudantes secundaristas (de ensino médio) e universitários foram os principais inimigos da ditadura militar, organizando passeatas e greves que denunciavam o autoritarismo do governo. Sobre a ditadura militar e os estudantes podemos afirmar que:
Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país. Dentre os diferentes momentos do Movimento Estudantil, podemos afirmar:
O ano de 1968 foi o ano mais marcante da década de 60. Foi o ano da mobilização e a reação violenta da ditadura principalmente depois da morte do jovem estudante secundarista no restaurante dos estudantes, morto pela polícia. Que resultou uma reação violenta por parte da Ditadura. Inclusive com a imposição do Ato Institucional nº 5.
A foto representa a Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro (26 de junho de 1968). Essa passeata foi muito importante, pois teve um dado novo. Assinale com um (x) o que foi de importante nesta passeata.
“A rebelião dos estudantes ocidentais foi uma revolução cultural, uma rejeição de tudo o que, na sociedade, representasse os valores paternos da classe média. Nas lutas das universidades a fábricas ocupadas, o que se defendia era a “imaginação no poder”
Hobsbawm, Eric. Era dos Extremos.
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre os fatores que desencadearam os movimentos estudantis no ano de 1968 no mundo, podemos afirmar que:
Observe a capa da revista Veja, de 16 de outubro de 1968, e marque a única alternativa correta, sobre o movimento estudantil durante a Ditadura Militar.
A foto acima, no contexto do regime militar brasileiro, mostra um estudante pixando uma parede em 24 de julho de 1968, em protesto ao fechamento do restaurante conhecido como Calabouço, no Rio de Janeiro. Os frequentadores do Calabouço eram:
Segundo Antonio Mendes Junior o movimento estudantil foi dividido em quatro fases. Assinale quais foram os dois momentos mais marcantes em relação ao período pós-1964.
Observe a imagem e o texto seguintes:
O ano de 1968 foi protagonista de agitações no mundo todo. Os jovens se mobilizavam pelos descontentamentos com a política. No Brasil, não foi diferente. Nesta data, existiam um pouco mais de 270 mil universitários, menos de 0,5% da população total.
DO CARMO, 2001: 85
A mais conhecida manifestação do mês, chamada de “Passeata dos 100 mil” (26/06/1968) é peculiar por alguns motivos. Dentre eles o único que não podemos citar é