O termo "horizonte de solo" relaciona-se às camadas que observamos quando classificamos um solo a partir de seu perfil. Geralmente paralelas à superfície, essas camadas diferem-se pela composição, cor, textura e estrutura.
Todo solo possui uma gênese e uma evolução, que podem ser observadas ao se analisar seus horizontes.
Nem todo depósito sedimentar pode ser chamado de solo. Os colúvios, por exemplo, podem até ser originados de solos bem desenvolvidos à montante, mas não podem ser classificados como solo, pois não apresentam diferenciação de camadas que expressem sua evolução. Contudo, se o pacote coluvial sofrer a ação dos processos edáficos (ou pedogenéticos), pode haver a formação de solos não autóctones como os encontrados nas planícies aluviais.
Assim, sob a ótica da Geografia, todo solo possui horizontes. Em superfícies mais suaves, os solos geralmente se apresentam mais profundos, em encostas mais íngremes são mais rasos. A espessura do solo geralmente está associada ao grau de declividade, de inclinação de um terreno em relação à linha do horizonte.