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Os conflitos existentes no mundo custam caro e aprofundam o fosso entre os países ricos e pobres. |
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Conflitos que custam caroTrechos do artigo "Conflitos que custam caro" publicado pelo jornal O Globo em 10 de junho de 2004 sobre o Relatório do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz - Sipri)"Um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz (Sipri), com sede em Estocolmo, revelou em 09/06/2004 que os gastos militares em todo o mundo cresceram dramaticamente em 2003, atingindo US$ 956 bilhões. O estudo aponta a invasão do Iraque pelos Estados Unidos como a principal causa do aumento e revela ainda que, apesar disso, o número de conflitos no planeta diminuiu para 19 no ano passado. Os EUA responderam por quase metade (47%) dos US$ 956 bilhões gastos com armas, no ano de 2003. Esse é um nível de gasto muito próximo ao do pico dos investimentos militares da Guerra Fria, em 1987. Os EUA são seguidos por Japão (5%), Reino Unido, França e China, cada um com 4%. Os outros 153 países somam 36% dos gastos. De acordo com o Sipri, os gastos militares aumentaram 11%, entre 2002 e 2003. Em relação a 2001, o aumento registrado foi de 18%. Esse foi o quinto ano consecutivo de aumento nos gastos militares globais. De 1989 a 1998, eles tinham caído significativamente com o fim da Guerra Fria. A ação militar perpetrada pelos Estados Unidos no Iraque foi o principal motivo para o aumento dos gastos que foi registrado entre 2002 e 2003 - disse a diretora do Sipri, a ex-diplomata britânica Alyson J.K.Bayles. Segundo o relatório, o número de conflitos armados no mundo atingiu, em 2003, seu menor nível desde o fim da Guerra Fria, com exceção do ano de 1997. Em 2003, Foram registrados 19 conflitos - oito na Ásia, - quatorze na África, - três no Oriente Médio, - um na Rússia (Chechênia) - um na América. - Entre os apontados estão, além de Iraque e Afeganistão,Israel, Paquistão, Indonésia, Filipinas, Sri Lanka, Colômbia, Sudão, Costa do Marfim, Burundi e Libéria. Os dados acima diferenciam em relação ao Relatório Anual de conflitos armados no mundo. Segundo o Relatório anual de Conflitos Armados no mundo (http://www.ploughshares.ca), o conflito armado é definido quando utiliza as forças armadas de um país ou de uma facção para controlar uma parte ou integralmente um território e que pelo menos 1.000 pessoas sejam mortas por arma de fogo durante o curso do conflito." Distribuições geográficas de conflitos armados em 2003
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Saiba MaisTrechos do artigo "Conflitos que custam caro" publicado pelo jornal O Globo em 10 de junho de 2004 sobre o Relatório do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz - Sipri.Gastos em armamento no mundo são o dobro do PIB brasileiro."Três quartos dos gastos mundiais com armamentos são feitos por países ricos nos quais vivem 16% da população do planeta. O orçamento das forças armadas deles é maior que a dívida externa de todos os países pobres somada e dez vezes maior do que o dinheiro gasto com todas as ações de ajuda humanitária feitas em um ano" (Indústria da Morte. CMI - Campinas).Os US$ 956 bilhões (US$ 152 por habitante do planeta) equivalem a quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os gastos anuais da ONU para o combate à Aids correspondem a cerca de 1% do que é gasto com armas e os custos de tratamento de doenças cardíacas em todo o mundo correspondem a cerca de 30% desse valor (em valores de 2001). (...)A guerra liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque, apesar dos custos altíssimos, não ajudou a fortalecer a democracia no mundo árabe. Pelo contrário, abriu novas frentes e novas fontes de incentivo para o terrorismo internacional e para o clima de insegurança global. Apesar de não ter descartado a possibilidade de o governo americano ainda criar um Iraque democrático, o Instituto advertiu que os atuais níveis de violência poderiam transformar o país árabe em um "estado fracassado" ou mesmo atirá-lo numa guerra civil que pode ser ainda mais sangrenta e prejudicial ao país do que a invasão liderada pelos americanos. (...) Os gastos das Forças Armadas dos EUA foram elevados pela política do presidente George W. Bush de atacar preventivamente para evitar - segundo suas justificativas - ações terroristas como os ataques de "11 de Setembro", feitos pela al-Qaeda. De 1987 a 1998, a tendência era de queda nos gastos militares americanos. Entre 1998 e 2001, voltaram a crescer moderadamente. (...)Os EUA deverão continuar investindo cada vez mais no setor militar, mas a partir de agora em um ritmo menor, já que a doutrina de ataques preventivos está sendo contestada. 'A idéia de se fazerem ataques de forma preventiva começa a ser combatida com base na ética e nos tratados internacionais, e também devido a seus grandes custos e questionável eficácia', diz um trecho do documento. O governo americano propôs aumentar os investimentos na área militar para US$ 487,8 bilhões anuais nos próximos cinco anos. Mas, com o grande déficit público decorrente da expansão dos gastos na área, há pressões tanto do Partido Republicano quando do Democrata para que se reduzam drasticamente as despesas no setor." Vamos Pesquisar?
ConclusãoApesar dos gastos com armamentos para a manutenção dos conflitos no mundo, acreditamos e concordamos com a análise feita por Castells, isto é: "As redes comunicacionais têm um campo fértil para a disseminação da cultura, para o discurso e constroem uma identidade coletiva, principalmente sob a ótica da identidade e das relações entre Estado - nação e democracia, a partir do estudo das relações de identidade cultural, movimentos sociais e políticos".A informação diante das novas tecnologias apóia o desenvolvimento social, político e econômico dos países e em função da globalização faz uma análise otimista, o que deveria objetivar o bem social |
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