A primeira tentativa para explicar o fenômeno da eletrólise é atribuída a Grothus em 1805.
Posteriormente temos a de Humphry Davy em 1806 – baseada na teoria de Grothus, no que diz respeito a uma sucessão de decomposições e recombinações e que parece atribuir o efeito da decomposição à atração dos pólos, pois estabelece que a força diminui dos pólos ao ponto médio que é necessariamente neutro.
Posteriormente, duas teorias surgiram para explicar a eletrólise. A primeira é a teoria de Clausius que, em 1857, sugeriu que um eletrólito em solução, submetido ou não a uma diferença de potencial, cinde-se em seus íons, e que na solução existe sempre equilíbrio entre esses íons e as moléculas inteiras do eletrólito. Supôs que esses íons estavam carregados e, portanto, se deslocavam de um eletrodo para outro, quando fossem colocados na solução, sendo ali descarregados e libertados como produtos ordinários de eletrólise. Clausius, entretanto, considerou que somente uma proporção muito diminuta do eletrólito estava cindida em íons.
A segunda é a Teoria da Dissociação Eletrolítica, ou Teoria Iônica como é muitas vezes designada, tal como foi apresentada por Arrhenius, em 1887. Supõe que todos os eletrólitos em solução estão dissociados em maior ou menor grau, sendo os íons os produtos desta dissociação.