- Área: Ciências Humanas
- Curso: História
- Disciplina: Vozes da independência: as heroínas do 2 de julho da Bahia
Informações
- Público-alvo: Professores com disciplina de ingresso história; professores das demais disciplinas relacionadas às ciências humanas (geografia, sociologia e filosofia); pedagogos.
- Duração do curso: 12 semanas
- Carga horária: 30 horas
- Modalidade: a distância.
Exceto por eventuais videotutorias agendadas, não há dias e horários fixos de estudo nem de aulas. A partir do início do período letivo os cursistas devem acessar a sala de aula virtual, entrar em contato com o material didático e entregar as atividades dentro do prazo proposto. Cada disciplina tem sua dinâmica própria, mas cabe ao cursista definir quando é mais adequado estudar, respeitando os prazos definidos no cronograma. - Vagas: 150
- Objetivo(s) de aprendizagem: Problematizar a imagem da independência do Brasil associada ao grito do Ipiranga; compreender que o processo de emancipação política do país envolveu conflitos armados; identificar os agentes sociais que participaram ativamente do 2 de julho; conhecer as trajetórias de vida das heroínas da independência da Bahia.
- Ementa:
- Unidade 1: "São Marias e Joanas, os Brasis que eu quero ver": o grito dos excluídos
- Unidade 2: De marisqueira e capoeirista à heroína da pátria: quem foi Maria Felipa?
- Unidade 3: Seria Maria Quitéria a "Mulan" brasileira? A trajetória da militar baiana
- Unidade 4: No sobrenome, uma fé; na história, uma mártir: você conhece Joana Angélica?
- Como funciona: Esta disciplina é organizada em quatro unidades temáticas, cada uma delas acompanhada por leituras recomendadas pelo docente e pelas sugestões de materiais audiovisuais. A avaliação dos estudantes é realizada por meio da soma das atividades enviadas, que contemplam a participação nos quatro fóruns de discussão, bem como a elaboração do trabalho final. A disciplina se inicia com a problematização da narrativa oficial acerca da independência do Brasil, comumente associada ao grito de Dom Pedro I, proferido às margens do rio Ipiranga, e assentada na obra "Independência ou morte" de Pedro Américo. Por essa razão, investigaremos os motivos pelos quais as guerras de independência em diversas regiões do Brasil – em especial, na Bahia – são frequentemente marginalizadas pela historiografia mais tradicional. No contexto baiano, a presença de mulheres e "caboclos" assumiu um papel preponderante no processo de emancipação baiano, o qual se estendeu até 2 de julho de 1823. Em seguida, conheceremos mais a fundo as trajetórias dessas personalidades, entre as quais: a marisqueira e capoeirista Maria Felipa, a primeira mulher a integrar as forças armadas brasileiras; Maria Quitéria e, por fim, a freira Joana Angélica, cujos nomes foram recentemente inscritos no Livro dos heróis e heroínas da pátria.
Equipe
- Coordenador da área: Bruno Cardoso de Menezes Bahia - Currículo Lattes
- Professor responsável: Phellipe Patrizi Moreira - Currículo Lattes
Dúvidas
Escreva para suporte-extensao@cecierj.edu.br.